Após um encontro com Jesus, todo cristão precisa crescer em relacionamento com Deus e viver conforme os valores do Reino de Deus. No entanto, essa nova vida vai de encontro com a cultura em que esse convertido vive. Aizah (pseudônimo) experimentou isso na pele, pois foi excluída pela família quando descobriram sua devoção a Jesus no Norte da África.
“As mulheres no islã são vistas como pessoas com menos sabedoria e fé. Como elas ficam ‘impuras’ todos os meses [no período menstrual], elas não podem orar com tanta frequência quanto os homens. Também são vistas como pedras de tropeço para os homens, fazendo-os pecar”, explica a colaboradora da Portas Abertas no Norte da África.
Além de serem consideradas como inferiores, as meninas e mulheres que decidem seguir a Jesus são taxadas como traidoras e sem valor social. Por isso, são expulsas de casa, agredidas sexualmente e precisam trabalhar por seu sustento. Porém, esses padrões da cultura islâmica acabam entrando dentro das igrejas.
“O pensamento islâmico da pureza das mulheres é uma grande coisa para os cristãos. Por exemplo, ouvi um relato sobre um cristão que não queria se casar com uma cristã porque no passado ela teve um namorado que a agrediu sexualmente”, continua a discipuladora de mulheres.
Mas nada do que aconteceu com essas cristãs pode tirar o valor que elas têm para Deus e isso precisa ser ensinado dentro das igrejas no Norte da África e Oriente Médio. Aizah aprendeu isso por meio do discipulado e hoje caminha com outras mulheres cristãs no conhecimento de Jesus e seu propósito para suas filhas. “É um longo processo para as mulheres, uma verdadeira luta, e a mudança de cosmovisão é dolorosa.”
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O testemunho de Aizah e outras cristãs está na Revista Portas Abertas de março. Além disso, você pode conhecer o projeto de discipulado para seguidoras de Jesus em países do Norte da África e Oriente Médio. Faça uma doação e receba a publicação durante 12 meses.