Há quatro anos, o pastor Benjamin Barnabas estava trabalhando na fazenda juntamente com seu irmão Everen e a cunhada Friday na Nigéria. De repente, ouviram muito barulho e tiros e viram pessoas correndo por todos os lados. Eles foram cercados por extremistas islâmicos entre a etnia fulani, que empunhavam armas, facas e paus.
Everen foi morto com um tiro e Friday também foi baleada, mas foi assassinada com facadas. O pastor Barnabas correu para salvar sua vida e foi perseguido por um jihadista. “Ele começou a remover seu bastão e me bateu na mão, e minha mão ficou gravemente quebrada”, conta o líder cristão.
Embora o pastor tenha conseguido juntar dinheiro para pagar a cirurgia inicial, ele não pode pagar para remover o metal da mão, por isso não consegue usar a mão normalmente. No entanto, ele é grato a Deus por ter sobrevivido ao ataque. Na hora da fuga, ele correu na direção certa e encontrou um posto policial.
O pastor Barnabas relembra: “Felizmente, eu estava perto da estrada principal e havia um posto de controle com policiais. Eles nos ouviram e começaram a atirar para o alto. O militante não conseguiu me machucar do jeito que queria. Ele ficou com medo e correu de volta”.
Sobrevivência diária
O líder cristão precisou fugir de sua comunidade e agora vive com a esposa e os cinco filhos em um acampamento de deslocados no Norte do país. Todos os pertences da família estão dentro de uma cabana improvisada, que não cabe um colchão de casal. “Como minha tenda é muito pequena, não posso ficar com meus filhos. Três deles ficam aqui comigo e com minha esposa. O resto dos meus filhos se junta ao meu vizinho. Quando o dia amanhece, eles voltam e ficam comigo”, explica.
O pastor Barnabas é um dos 16,2 milhões de cristãos que precisaram fugir de suas casas e comunidades por causa da violência na África Subsaariana. “Aqui onde nós estamos, milhões de cristãos estão deslocados, milhões de cristãos estão deslocados em toda África. As notícias não falam sobre isso, os políticos não falam sobre isso, os governantes não falam sobre isso, ninguém fala sobre isso. Nós permanecemos nas sombras, como se tivéssemos sido rejeitados. Nem nós mesmos sabemos onde estamos”, lamenta o líder cristão.
Em resposta à violência e à necessidade dos cristãos na África Subsaariana, a Portas Abertas criou a campanha global Desperta África. Essa é uma forma de interceder, doar e encorajar cristãos como o pastor Barnabas a se manterem firmes na fé e resistentes à perseguição.
Levante a voz pela igreja na África Subsaariana
Você pode clamar a Deus pela situação da igreja na África Subsaariana e assinar uma petição global, que será enviada para União Africana, Organização das Nações Unidas (ONU) e outros órgãos internacionais, além de governos de vários países. Assine agora!
Pedidos de oração
- Interceda para que o pastor Barnabas permaneça confiante no amor, no poder e na bondade de Deus.
- Clame por cura e provisão de Deus a todos os cristãos que estão deslocados na África Subsaariana.
- Ore por proteção contra novos ataques e para que os campos de deslocados sejam lugares de segurança e unidade.
- Peça que os extremistas da etnia fulani e outros perseguidores violentos se afastem de sua maldade e escolham seguir a Jesus.