A região sul das Filipinas abriga cerca de 13 tribos muçulmanas, e os cristãos que vivem nessas regiões enfrentam pressão e violência vindas de familiares e líderes da comunidade. Muksin*, um jovem cristão de 20 anos, é pescador e enfrenta perseguição na região onde vive com a família.
Quando Muksin estava indo para casa depois da pesca, um homem que não é cristão zombou dele dizendo: “Olhe para Muksin. Ele não pode mentir porque ele vai à igreja”. Muksin então respondeu: “Você também não pode mentir porque você adora na mesquita”. Ao ouvir isso, o homem ficou irritado e, em resposta, agrediu o cristão no rosto. Isso chocou a comunidade, porque brigas verbais são mais comuns do que brigas físicas.
O rosto de Muksin foi ferido e ele foi para casa sangrando. Os pais do jovem ficaram chocados com o que aconteceu e não sabiam o que fazer. Eles conheciam o homem que agrediu o filho, porque ele é uma pessoa muito influente na comunidade e faz parte do Tablighi Jamaat (movimento missionário islâmico), que encoraja os muçulmanos da região.
No dia seguinte, o mesmo homem voltou, passando pela casa da família, para provocar Muksin. Quando o pai de Muksin o viu, ele saiu de dentro de casa e, com raiva, feriu o homem. O extremista islâmico reclamou com as autoridades imediatamente e a família de Muksin foi obrigada a pagar uma multa. (Essa notícia continua).
*Nome alterado por segurança.