Nesta terça-feira (19), o sistema de defesa antiaérea da Síria detectou e derrubou vários mísseis que foram lançados por aviões de guerra israelenses em posições militares no sul da Síria, informou fonte.
“Aeronaves de guerra israelenses tentaram atacar uma das posições militares no sul do país com uso de mísseis”, disse a fonte de segurança.
De acordo com a informação, o sistema de defesa antiaérea do Exército sírio detectou e eliminou a maioria dos mísseis na vizinhança da aldeia no sul de Damasco, perto da cidade de Quneitra, localizada nas Colinas de Golã.
A defesa antiaérea síria também teria derrubado vários mísseis, que foram supostamente lançados por Israel, perto do Aeroporto Internacional de Damasco, comunicou outra fonte, que está na região.
No entanto, as Forças de Defesa de Israel (FDI) ainda não comentaram as reivindicações.
Ataques lançados da Síria
Previamente, as FDI comunicaram que o sistema israelense de defesa antiaérea Cúpula de Ferro identificou e interceptou quatro mísseis lançados da Síria contra o norte de Israel.
O canal israelense Channel 13 informou que, após o ataque do território sírio, o recém-nomeado ministro da Defesa israelense Naftali Bennett realizou consultas de proteção com o chefe do Estado-Maior das FDI, tenente-general Aviv Kochavi, e oficiais superiores de segurança na sede do Ministério da Defesa de Israel, na cidade de Tel Aviv.
Um dia antes do ataque, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou que o estabelecimento de assentamentos israelenses na Cisjordânia não contradiz o direito internacional, rompendo com décadas de condenação americana às colônias. O anúncio foi elogiado pelo premiê israelense Benjamin Netanyahu e criticada por entidades palestinas e pela União Europeia.
Israel e Síria compartilham fronteiras ao longo das disputadas Colinas de Golã. A área tem estado principalmente sob o controle de Israel desde que o país tomou o controle da região durante a Guerra dos Seis Dias de 1967. Israel adotou uma lei em 1981 que anexou o território, embora tenha sido rejeitada pelas Nações Unidas.
Fonte: Sputnik.