A Turquia usará o seu direito de autodefesa da maneira mais forte se enfrentar um novo ataque na Síria, disse o Ministério da Defesa da Turquia após um ataque em Idlib às tropas turcas, informa mídia.
“No caso de um novo ataque, uma resposta adequada será dada da maneira mais forte com base no direito de autodefesa”, declarou o ministério turco neste sábado (8), adicionando que os postos de observação turcos em Idlib “continuam seus deveres e são capazes de se proteger com as armas e equipamentos que possuem”, segundo a agência de notícias Anadolu.
No dia 3 de fevereiro, um ataque em Idlib, no noroeste da Síria, matou sete soldados turcos e um empreiteiro civil, que trabalhava com os militares turcos, e feriu mais de uma dúzia de pessoas. Como retaliação, a Turquia atingiu mais de 50 alvos e matou 76 soldados sírios.
A Turquia, em conjunto com a Rússia e o Irã, é fiadora do cessar-fogo na Síria. Em 2017, os lados concordaram em estabelecer zonas para diminuir as hostilidades no país árabe.
Mais de 1,5 milhões de sírios se mudaram para perto da fronteira turca devido a ataques intensos ocorridos em 2019. A Turquia continua a ser o país com mais refugiados no mundo, acolhendo mais de 3,7 milhões de migrantes desde o início da guerra civil síria.
Idlib tem sido um reduto de grupos armados da oposição e grupos armados antigovernamentais desde o início da guerra civil síria, em 2011.
Fonte: Sputnik.