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Dois casos de ‘primo da covid’ são registrados na França

por Últimos Acontecimentos
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Dois casos de coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) foram identificados na França em pessoas que retornaram de viagens ao exterior. As ocorrências foram anunciadas ontem pelo Ministério da Saúde em um comunicado.

“Esses dois casos foram confirmados após sintomas sugestivos e a constatação de uma viagem em comum à Península Arábica”, acrescenta o ministério, que especifica que “medidas de gestão foram implementadas para limitar o risco de transmissão do vírus”. Esses pacientes estão sendo atendidos no hospital “por medida de precaução” e “seu estado é estável”, afirmou a ministra da Saúde, Stéphanie Rist, citada no comunicado.

Todas as medidas de gestão foram implementadas para limitar o risco de transmissão do vírus ao entorno dos pacientes e aos profissionais de saúde: busca das pessoas com quem estiveram em contato, testagem, isolamento e conduta a ser adotada em caso de aparecimento de sintomas, mesmo moderados.

O comunicado especifica que os dois casos ocorreram em pessoas que participaram da mesma viagem, “mas nenhuma cadeia de transmissão secundária foi até agora identificada no território nacional”. As outras pessoas que participaram da viagem também estão sendo monitoradas, acrescenta o ministério.

Surgido em 2012 na Arábia Saudita, o coronavírus MERS é considerado um primo, mais mortal porém menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O vírus provoca no homem sintomas semelhantes aos da Covid-19 (febre, tosse, dificuldades respiratórias). Ele se transmite principalmente do animal para o ser humano, acrescenta o ministério, especificando que o vírus é endêmico em dromedários e morcegos da Península Arábica e de certas regiões da África.

Desde 2012 e até 3 de novembro de 2025, 2.640 casos de MERS-CoV foram registrados no mundo, segundo o Ministério da Saúde. A epidemia de coronavírus MERS causou várias centenas de vítimas no mundo entre 2012 e 2015, principalmente na Arábia Saudita. O ministério ressalta que a transmissão entre humanos é “rara”, mas “possível por contato direto ou indireto, via gotículas respiratórias e ocasionalmente por via aérea”.

“Ela diz respeito principalmente aos profissionais de saúde que realizam atos médicos durante o atendimento dos casos, ou às pessoas que compartilham o mesmo domicílio”, especifica o comunicado. O tempo de incubação é de 5 a 15 dias. Na França, até agora apenas dois casos haviam sido registrados em 2013, lembra o ministério.

Fonte: RFI.

“…e pestes…” Mateus 24:7

04 de dezembro de 2025.

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