Foi uma operação digna de um filme de James Bond, realizada há dias, mas só agora divulgada: comandos israelitas entraram de helicóptero na Síria, protegidos pelos bombardeamentos com caças israelitas, desceram no terreno através de cordas penduradas dos hélis, entraram nas instalações de uma fábrica iraniana para a produção de armas químicas e mísseis de precisão, removeram documentos importantes, levaram alguns iranianos que ali se encontravam e no final da operação fizeram explodir e incendiaram toda aquela instalação síria com produção e supervisão iraniana.
Esta operação de alto risco foi precedida no dia anterior de bombardeamentos aéreos a sítios militares em Masyaf, na região central da Síria, a cerca de 200 quilômetros da fronteira com Israel. Os ataques israelitas teriam morto 14 pessoas e ferido 43, tendo também originado grandes incêndios. Tudo isso devidamente programado para que não pudesse haver oposição durante a intervenção dos comandos na fábrica de produção de armas químicas e de mísseis. Os inimigos de Israel alegavam que aquelas instalações eram um “centro de pesquisa científica”…
Há informações contraditórias sobre os detalhes da operação. Fala-se que se travaram combates de grande violência que levaram à morte de 3 sírios e do sequestro de 2 a 4 iranianos. Sabe-se que um centro russo de comunicações terá também sido destruído nesta operação.
Fala-se que o propósito desta operação tem a ver com a intervenção das IDF no Líbano que se espera ocorrerá muito em breve, dessa forma impedindo as comunicações e o reabastecimento de material de guerra aos terroristas do Hezbollah. Os sistemas de defesa antiaérea e os radares sírios foram também afectados pelos ataques israelitas, dessa forma ficando impedidos de contra-atacar a aviação israelita. Várias estradas de acesso às instalações agora destruídas foram também bombardeadas, impedindo assim as tropas sírias de conseguir chegar ao local da operação. A operação terá durado cerca de uma hora.
A região de Masyaf é conhecida por ser um reduto das forças iranianas na Síria, tendo sido por diversas vezes bombardeada pela aviação israelita. Segundo os relatos, o número de mortos foi “anormal.”