Um dia após o presidente Joe Biden declarar “apoio inabalável” ao estado de Israel, os EUA informaram que estão movendo um grupo de ataque de porta-aviões mais para perto de Israel. De acordo com Lloyd Austin, secretário da Defesa dos EUA, a movimentação inclui o porta-aviões Ford e os navios que o apoiam.
O posicionamento é manifestação de apoio ao principal aliado no Oriente Médio, região que concentra a maioria dos países árabes. Entre eles, alguns inimigos históricos dos Estados Unidos.
No sábado, 7, o país liderado por Benjamin Netanyahu sofreu o maior ataque da sua história. O grupo palestino Hamas conduziu uma operação com o disparo de mais de 5.000 foguetes e a invasão, por terra e mar, de milhares de combatentes.
Ainda segundo o chefe de defesa dos Estados Unidos, o país irá fornecer munição e assistência de segurança, auxílios que já estão em trânsito em direção a Israel, de acordo com as agências Al Jazeera e a Reuters. Além disso, caças devem ser adicionados ao pacote de ajuda.
O que disse Joe Biden
Em Washington, o presidente americano, Joe Biden, disse neste sábado, 7, que conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e reafirmou o apoio “inabalável”. Lançou também um alerta contra “qualquer outro ator hostil a Israel buscando tirar vantagem da situação”.
“Deixei claro ao primeiro-ministro Netanyahu que nós estamos prontos para oferecer meios de apoio apropriados ao governo e ao povo de Israel. Terrorismo nunca é justificável. Israel tem o direito de se defender e o seu povo. Os EUA alertam contra qualquer outra parte hostil à Israel buscando tirar vantagem da situação. O apoio do meu governo à segurança de Israel é sólido e inabalável”, disse Biden em um comunicado.
Em outro momento, Biden falou com o rei da Jordânia, Abdullah II, que fez um apelo e recomendações para evitar a escalada. De acordo com o governo jordaniano, o líder alertou que a continuação do conflito teria repercussões negativas na região e destacou a necessidade de contenção, proteção dos civis e respeito pelo direito humanitário internacional.
Pelo visto, o presidente americano preferiu manter o tom inicial na forma de lidar com a questão entre israelenses e palestinos.
Fonte: Exame.