Nunca uma geração viu a conjugação de tantos sinais apocalípticos como a nossa. Se é verdade que sempre houve pestes, fomes, guerras e terremotos, a realidade atual é que a conjugação de todos esses desastres não nos pode deixar indiferentes à singularidade e anormalidade dos tempos que estamos a atravessar.
Temos nas últimas semanas assistido ao inusitado crescimento do número de terremotos de intensidade superior a 5º na escala de Richter, um pouco por todo o mundo, mesmo com alguns de intensidade razoável registados nas regiões bíblicas do Oriente Médio, tal como foi registado no dia 10 passado, no Mar Vermelho e esta manhã nas costas marítimas da Síria.
A erupção de um número inusitado de vulcões tem também alertado os cientistas de todo o mundo. Só na passada Sexta-Feira, dia 10, 15 vulcões entraram em erupção, temendo-se até que provocassem tsunamis, o que felizmente não veio a acontecer.
E o que dizer das pandemias, muito em especial a do coronavírus, com mais de 2 milhões de infectados e mais de 133 mil vítimas mortais em pouco mais de 2 meses?
Sabe-se que a realidade dos números deve ser bastante maior, mas os políticos e os governos tentam ocultar a verdade dos fatos, talvez até para evitar a generalização do pânico global.
Temos também a crise econômica, de tal forma avassaladora, que há quem afirme ser ainda pior do que a da Grande Depressão dos anos 20… Com milhões de desempregados, aumento dramático da pobreza e da fome… Há quem diga que é só o início.
Mas, e como se já não fosse pouco, as ameaças de pragas de milhões e milhões de gafanhotos que atravessam partes da África Oriental, destruindo tudo e provocando a fome naquela já tão sofrida região do mundo…
OS 4 CAVALEIROS DO APOCALIPSE
Na revelação dada ao apóstolo João na ilha de Patmos sobre “o que há de vir”, ou seja, os tempo futuros, salienta-se logo ao início a entrada de 4 cavalos e respectivos cavaleiros na História futura já antecipadamente registada no Livro que se encontra nas mãos do Cordeiro de Deus, o Messias de Israel, Jesus, o Nazareno.
O CAVALO BRANCO
O primeiro cavalo é branco, simbolizando assim a paz, e o que o cavalga “saiu vitorioso, e para vencer”. Uma clara referência ao Anticristo, que, com uma coroa que “foi-lhe dada” pelos homens, avançará o seu plano de paz e prosperidade para a humanidade. O seu êxito durará no entanto pouco tempo, uma vez que logo é seguido pelo segundo cavalo…
O CAVALO VERMELHO, em cuja sela se assenta alguém “a quem foi dado que tirasse a paz da terra”, provocando guerras terríveis. Como sempre acontece, a guerra provoca a miséria e a fome, pelo que o próximo cavalo a entrar “em palco” é o…
CAVALO PRETO, referido como aquele sobre o qual está assentado alguém com uma balança na mão, contando os poucos recursos que restam depois da calamidade da guerra. Mas, como se não bastasse, eis que surge o último cavaleiro e respectivo cavalo:
O CAVALO AMARELO, cavalgado pela própria Morte, e que dizima com a sua “espada”, a fome, as pestes e os animais ferozes um quarto da população da terra.
INÍCIO DAS DORES
O quadro profético de Apocalipse 6, com a descrição dos 4 cavaleiros que surgem em palco com a abertura dos primeiros 4 selos do Apocalipse, enquadra-se perfeitamente com aquilo que o próprio Messias Jesus revelou iria acontecer num tempo que Ele próprio denominou como “o princípio de dores”.
Ele descreveu os acontecimentos finais como “sinais” que antecederiam o Seu retorno à terra. E os sinais iniciais são exatamente aqueles que o apóstolo João revela no seu livro: a falsa paz proposta pelos falsos messias, as guerras e os rumores de guerras, conflitos étnicos e nacionalistas, fomes, pestes e terremotos “em vários lugares.”
O GRANDE SINAL
Entre os grandes sinais anunciadores de que a Vinda do Reino de Deus estaria próxima, destaca-se o destino final de Israel, o seu reajuntamento final na Terra dos patriarcas e dos profetas, a reconquista de Jerusalém, e o antissemitismo dos últimos dias.
Temos presenciado tudo isso com os nossos olhos. Temos ouvido com os nossos ouvidos. Temos sentido com o nosso coração. Numa recente sondagem feita entre pastores evangélicos norte-americanos, 3 em cada 4 afirmaram que “os atuais eventos no mundo e na Igreja fazem sentido para os dias de hoje, e isso inclui o aumento da apostasia, o esfriar do amor dos cristãos, o declínio dos valores morais tradicionais, os conflitos internacionais, os desastres naturais, as fomes, e o acréscimo do antissemitismo.”
Muitos pastores estão a trazer a “agenda dos últimos dias” de volta aos seus púlpitos. Há uma convicção generalizada de que estamos vivendo o início do princípio do fim.
Jesus concluiu o Seu sermão profético com uma palavra de ânimo e esperança para os Seus seguidores: “Quando virdes todas estas coisas, sabei que Ele está próximo, às portas.”
“Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.”
Assim sendo, o ouvir do tropel dos cavalos e cavaleiros do Apocalipse não nos deve assustar nem desanimar, muito pelo contrário alertar para a próxima e súbita intervenção de Deus na terra para trazer fim a toda a injustiça e instaurar finalmente um Reino dominado pela justiça, pela paz e pela prosperidade.
Shalom! Maranatha! Ora vem, Senhor Jesus!
Fonte: Shalom Israel.