Os cinco alvos atingidos pela Força Aérea dos EUA na segunda-feira, 30 de dezembro, em ambos os lados da fronteira entre Síria e Iraque, eram centros da milícia iraquiana Kata’ib Hezbollah Shiite e guardas revolucionários Al Qods, apoiados pelo Irã al Qaim, Iraque e região de Abu Kamal, na Síria. Perdas substanciais de mortos e feridos foram infligidas, incluindo oficiais iranianos.
O ataque ocorreu 24 horas depois que 30 foguetes disparados na base K-1 dos EUA, perto de Kirkuk, mataram um empreiteiro civil americano e feriram quatro soldados americanos. Este foi o primeiro ataque militar direto dos EUA às forças da Guarda Revolucionária Iraniana. Tudo começou logo depois que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma visita rápida e sem aviso prévio à base aérea de Ain al-Assad com ordens para os comandantes da base, após uma decisão tomada em Washington de que o ataque K-1 por uma milícia apoiada pelo Irã deve não fique sem resposta. Pompeo saiu do Iraque logo após sua conferência na base aérea de Ain al-Assad.
Antes, um funcionário do Ministério do Interior iraquiano informou a mídia árabe de inteligência que recebeu o general Qassem Soleimani, chefe da Al Qods, que havia ordenado à milícia do Hezballah em Bagdá que retirasse os foguetes fornecidos pelo Irã e os transferisse para áreas residenciais como forma de impedir os EUA. ataque. A milícia também foi instruída a reservar esses foguetes exclusivamente para uso contra as forças americanas. Essa divulgação indicou fortemente que a milícia do Hezbollah estava na mira direta do iminente ataque americano.