As Forças Armadas dos EUA realizaram exercícios com fogo real no golfo Pérsico, após advertirem que “interpretarão como uma ameaça” qualquer navio armado que se aproxime a menos de 100 metros de suas embarcações.
As manobras contaram com o avião de ataque Stinger II AC-130W do Comando Central de Operações Especiais (SOCCENT, na sigla em inglês) no golfo, bem como com o navio de assalto anfíbio USS Bataan e com o USS New York, da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros da Marinha (MEU, na sigla em inglês).
“Esta foi uma grande oportunidade para incorporar a incrível potência do AC-130W em nosso treinamento de fogo real da Marinha e do Corpo de Fuzileiros da Marinha, simulando ataques rápidos e letais de alta precisão contra alvos de superfície que representam ameaças teóricas para o ARG/MEU”, segundo comunicado oficial.
De acordo com um militar de alto escalão, as manobras elevaram a capacidade das forças norte-americanas no golfo Pérsico para se defender “de qualquer ameaça” que possam encontrar, enquanto “operam legalmente em apoio da segurança naval” e da de seus parceiros na região.
Anteriormente, o presidente Donald Trump declarou que havia ordenado às forças norte-americanas destruir qualquer embarcação de procedência iraniana que oferecesse risco aos navios estadunidenses.
Por sua vez, o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica assegurou que as Forças Armadas de Teerã também atacarão os navios de guerra dos EUA caso estes representem risco aos navios iranianos no golfo Pérsico.