Na prometida resposta às constantes provocações dos terroristas houthis do Iêmen, a aviação israelita em coligação com as forças norte-americanas fez um total de 12 bombardeamentos a posições estratégicas do grupo terrorista no Iêmen, especificamente o porto de Hodeidah e a central eléctrica de Haziz. Segundo fontes oficiais árabes, forças dos EUA e do Reino Unido realizaram 12 ataques na província de Amran, no Noroeste do país.
De acordo com fontes ligadas aos houthis, Israel terá realizado 6 ataques na região portuária de Hodeidah. Estes ataques coincidiram com os realizados pelas forças conjuntas do Reino Unido e dos EUA na região Harf Sufyan, na província de Amran. Sabe-se que foram atacadas instalações subterrâneas operadas pelos rebeldes houthis apoiados pelo Irã.
Os ataques coincidiram com o protesto semanal anti-Israel realizado na capital Sanaa, tendo alegadamente sido ouvidas várias explosões perto da praça Al-Sabeen, onde os protestantes se reuniam para demonstrar solidariedade aos palestinos.
Segundo várias fontes informativas do Iêmen, perto de 30 ataques aéreos foram realizados na região de Sanaa e de Hodeidah, naquela que foi descrita como uma “campanha conjunta EUA – Israel.”
Segundo Israel, a central energética agora bombardeada “servia como fonte central de energia para o regime terrorista houthi nas suas atividades militares.”
A Força Aérea israelita utilizou 20 aviões de guerra nestes ataques, incluindo caças, aviões de reabastecimento e de vigilância. Os poderosos “Sufa F-161” foram encarregados da realização dos ataques a partir da base aérea israelita de Ramon. Foram largadas 50 pesadas munições em 3 alvos específicos: a central energética Hezyaz, perto da capital Sanaa, e infraestruturas nos portos marítimos de Hodeidah e Ras Isa, na costa Ocidental do Iêmen.
“HOUTHIS PAGARÃO UM PREÇO ELEVADO”
Pouco depois dos ataques no Iémen, Netanyahu lembrou que os houthis pagarão um preço elevado pelos seus ataques a Israel: “Tal como prometemos, os houthis estão pagando e continuarão a pagar um preço elevado pela sua agressão contra nós!”
Segundo Netanyahu, Israel atacou portos ao longo da costa e ainda no interior profundo do Iémen.
“Os houthis são uma extensão do Irão e servem aos interesses terroristas do eixo iraniano no Médio Oriente. Eles constituem um perigo para Israel e para toda a região, incluindo prejudicar a liberdade global de navegação.” E concluiu: “Agiremos com determinação e força contra qualquer entidade que ameace Israel, onde e sempre que necessário.”
Ontem à noite Israel interceptou 3 drones disparados a partir do Iémen. Segundo fontes israelitas, desde o início da guerra com o Hamas os houthis já dispararam cerca de 320 drones contra Israel, tendo mais de 100 sido interceptados pelas forças israelitas. A maior parte dos drones caiu em descampados, outros não conseguiram entrar no espaço aéreo de Israel, outros não causaram estragos de vulto. Foram registados 2 impactos directos, tendo os outros incidentes sido causados pela queda de estilhaços resultantes da destruição dos drones. Para além dos drones, os houthis dispararam ainda cerca de 40 mísseis de superfície, tendo a maioria sido interceptada.
Israel acostumou-se a ouvir o papagaio-mor dos houthis a propagar grandes êxitos, alegando que os mísseis e drones têm estado a atingir os objectivos dentro de Israel, sabendo-se que a maior parte nem consegue entrar sequer no espaço aéreo israelita. Tudo propaganda de ódio para consumo interno.