Os Estados Unidos aumentaram significativamente sua presença militar na Base Aérea Diego Garcia, no Oceano Índico, aumentando a pressão sobre o Irã e os rebeldes Houthis que apoiam no Iêmen. Isso é evidenciado por dados de inteligência de código aberto (OSINT) coletados por analistas independentes.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, confirmou anteriormente que a campanha militar contra os Houthis continuaria por mais algumas semanas, indicando preparativos para operações de longo prazo na região. Nesse contexto, as forças americanas estão movimentando equipamentos e pessoal, sinalizando uma possível escalada do conflito com Teerã.
De acordo com dados da OSINT, pelo menos cinco bombardeiros estratégicos B-2 Spirit, conhecidos como “invisíveis” devido à sua tecnologia furtiva, e sete aeronaves de transporte C-17 Globemaster III chegaram ao atol Diego Garcia. Esses veículos são capazes de transportar munição pesada e tropas adicionais, o que aumenta o potencial de combate da base.
Além disso, 18 KC-135 Stratotankers estão estacionados em outras instalações militares dos EUA na região, incluindo uma base na ilha de Guam, fornecendo reabastecimento aéreo para missões de longo alcance. Tal concentração de aeronaves indica prontidão para ataques em larga escala, potencialmente direcionados a instalações militares e nucleares iranianas.