O porta-voz do Ministério da Defesa da China, Tan Kefei, declarou nesta quinta-feira (27) que o Exército Popular de Libertação (EPL) “está sempre em alerta máximo” para defender “com ações práticas” a soberania e a integridade territorial do país em seu processo de reunificação com Taiwan.
Após ser perguntado em uma coletiva de imprensa sobre os planos da líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, de acelerar o desenvolvimento militar da ilha e aumentar as despesas de defesa, o porta-voz garantiu que as autoridades de Taiwan tentam “inventar narrativas falsas […] como responder a ‘ameaças do continente’, enganando assim as pessoas na ilha e confundindo a comunidade internacional”.
“[As autoridades taiwanesas] sempre foram as mais ‘generosas’ em apostar na segurança dos compatriotas de Taiwan, que é essencialmente buscar a ‘independência’ e dividir o país pela força. Tais planos e ações, que se desviam da tendência geral da história e da justiça nacional, nunca terão êxito […] São obstáculos que devem ser removidos durante o processo de reunificação pacífica”, ressaltou Tan. Neste âmbito, ele descreveu a independência da ilha como “um beco sem saída”.
Além disso, o porta-voz abordou o papel de países estrangeiros como os EUA na problemática em torno da ilha.
Em particular, Tan observou que se Washington decidir realizar novas vendas de armas a Taiwan, ele cometerá “outro erro”, violando de novo o princípio de Uma Só China, ao qual adere em declarações oficiais.
“A resolução do problema de Taiwan é um assunto próprio do povo chinês […] Instamos os EUA a deixar de brincar com fogo sobre a questão de Taiwan”, reiterou o porta-voz.
