A Ucrânia recebeu munições de fragmentação dos Estados Unidos, mas ainda não as usou em operações de combate, disse à CNN o general Aleksandr Tarnavsky, comandante do grupo Tavria.
“Acabamos de recebê-las, ainda não as usamos, mas elas podem mudar radicalmente [a situação no campo de batalha]“, disseram os militares.
Segundo Tarnavsky, graças às munições de fragmentação a Ucrânia terá “vantagem”, pois é uma “arma muito poderosa”.
A alta administração determinará onde essas munições serão usadas. O militar ucraniano indicou que o Exército não as usaria em todas as linhas de frente, por exemplo, em áreas densamente povoadas.
Anteriormente, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, apontou que Rússia se absteve do uso de munições cluster durante a operação especial, embora não tenha aderido à convenção sobre elas. Mas se os EUA entregarem munições de fragmentação à Ucrânia, as Forças Armadas russas serão forçadas a usar meios de destruição semelhantes contra o Exército ucraniano.
Washington anunciou na sexta-feira (7) que vai fornecer a Kiev munições de fragmentação proibidas pela convenção internacional, que havia sido ratificada por 123 países, que não incluem os EUA e a Ucrânia.