O primeiro-ministro de Samoa, Tuilaepa Sailele Malielegaoi, ordenou uma medida de emergência: fechar todos os serviços públicos e empresas não essenciais para combater a epidemia de sarampo no país insular.
A medida será aplicada por dois dias para facilitar a “vacinação em massa de porta em porta”. Até agora, o saldo mortal do surto de doença atingiu 60 pessoas desde o final de outubro, relata a agência da AAP.
Todo o transporte será proibido, enquanto os funcionários públicos receberem ordens para trabalhar em conjunto com o pessoal médico local e estrangeiro para realizar inoculações.
É necessário que os residentes fiquem em casa e levante um pano ou bandeira vermelha na frente de sua casa, se algum parente precisar de vacinação. Isso simplificará a identificação de tais casas pela equipe médica.
Segundo dados publicados pelo governo de Samoa, mais de 4.000 pessoas contraíram sarampo desde o surto em outubro.
O governo, que declarou a vacinação obrigatória e o estado de emergência, anunciou progressos essenciais nos níveis de vacinação do país polinésio.
A epidemia se deve em grande parte ao fato de menos de 30% das crianças de Samoa terem sido vacinadas no ano passado, de acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), por suas siglas em inglês. No entanto, a Radio NZ informa que atualmente essa categoria chegou a 75%.