A milícia Kataeb Hezbollah dá a entender que foi o autor dos ataques contra a Embaixada dos EUA em Bagdá, dizendo que a missão diplomática é usada para dirigir as operações militares israelenses.
Os ataques de sexta-feira (8) contra os interesses dos EUA representam o início de “novas regras de engajamento”, anunciou um oficial de segurança da milícia iraquiana Kataeb Hezbollah.
Sem reivindicar diretamente a responsabilidade pelo ataque de sexta-feira (8) à Embaixada dos EUA em Bagdá, Iraque, o grupo afirmou que a embaixada era uma base operacional avançada para o planejamento de operações militares.
Abu Ali al-Askari, um oficial de segurança do grupo, disse que a instalação era uma base envolvida no planejamento de operações militares de Israel na Faixa de Gaza, e que aqueles que a descrevem como uma missão diplomática são “subservientes” e interesseiros, disse em uma postagem na mídia social.
Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA falou na sexta-feira (8) com Mohammed al-Sudani, primeiro-ministro do Iraque, apontando o Kataeb Hezbollah e um outro grupo, o Haraket Hezbollah al-Nujaba, como responsáveis pelo recente ataque a funcionários dos EUA, e disse que Washington se reserva o direito de responder.
As autoridades americanas relataram mais de 80 ataques contra os interesses dos EUA no Iraque e na Síria desde meados de outubro, a maioria pela Resistência Islâmica no Iraque, um grupo de milícias iraquianas alinhadas ao Irã, por causa do apoio de Washington a Israel em sua guerra em Gaza.