O grupo extremista Hamas ameaçou executar reféns israelenses em retaliação a cada ataque de Israel que atingir alvos civis na Faixa de Gaza sem aviso prévio.
O comunicado foi feito por Abu Obaida, porta-voz da ala militar da organização, em declarações transmitidas no canal da Al Jazeera nesta 2ª feira (9.out.2023).
“A partir deste momento, anunciamos que qualquer ataque a residências civis sem aviso será lamentavelmente respondido com a execução de um dos reféns civis inimigos que mantemos, e seremos forçados a transmitir isso”, disse Obaida. O portavoz das Brigadas Al-Qassam disse que a Faixa de Gaza estava sob intenso bombardeio nesta 2ª.
“O inimigo não entende a linguagem da humanidade e da moral, e o abordaremos na linguagem que ele conhece”, acrescentou.
O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, declarou nesta 2ª feira (9.out.2023) que mais de 100 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas no fim de semana. Ainda hoje (2ª), o porta-voz do ministério, Lior Haiat, disse que o país não “falará
sobre negociações ou mediações no atual momento”.
“Ainda estamos tentando proteger nossa fronteira, descobrir se há outros terroristas do Hamas no território israelense e encontrar pessoas feridas ou até mesmo mortas na região”, afirmou a jornalistas depois de ser perguntando sobre os reféns
israelenses que estão sendo mantidos pelo grupo extremista.
O grupo extremista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro; cerca de 2.000 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza; extremistas também teriam se infiltrado em cidades israelenses –há relatos de sequestro de soldados e civis;
Israel respondeu com bombardeios em alvos na Faixa de Gaza; o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou (8.out) guerra ao Hamas e falou em destruir o grupo;
líderes mundiais como Joe Biden e Emmanuel Macron condenaram os ataques –entidades judaicas fizeram o mesmo; Irã e Hezbollah comemoraram a ação do Hamas;
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, determinou na 2ª feira (9.out) um “cerco completo” à Faixa de Gaza;
Lula chamou os ataques do Hamas de “terrorismo”, mas relativizou episódio;
1 brasileiro se feriu e 2 estão desaparecidos em Israel, diz Itamaraty;
Haverá uma operação do governo Lula para repatriar brasileiros em áreas atingidas pelos ataques;
Embaixada de Israel no Brasil chamou Hamas de “ramo” do regime iraniano;
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, também se pronunciaram e fizeram apelo pela paz;
Fonte: Israel 360.