O porta-voz das Brigadas Al-Qassam, braço militar do movimento palestino Hamas, Abu Obaida, informou nesta segunda-feira (1) que, nos últimos quatro dias, seus combatentes mataram 16 soldados israelenses e deixaram dezenas de feridos.
“Durante os últimos quatro dias, os combatentes Qassam conseguiram destruir total ou parcialmente 71 unidades de equipamento militar e confirmaram o assassinato de 16 soldados sionistas e dezenas de outros ficaram feridos”, postou Obaida no Telegram.
Mais cedo, Israel anunciou planos de retirada parcial das suas forças de Gaza durante os próximos meses, com uma transição para operações mais direcionadas em Gaza, reduzindo a dependência da artilharia e dos ataques aéreos.
O anúncio ocorre no mesmo dia em que a Suprema Corte de Israel invalidou a principal lei da reforma judicial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A mudança de estratégia também contradiz o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no último sábado, de que a guerra contra o Hamas poderia durar vários meses.
Apesar do controle de Israel sobre praticamente toda a Faixa de Gaza, a resistência persiste no complexo labirinto de túneis mantidos pelo Hamas.
As FDI ainda não alcançaram o objetivo principal no conflito: capturar o líder do Hamas, Yahya Sinwar.
Simultaneamente, os militares dos EUA têm trabalhado ativamente para evitar que o conflito israelense se transforme em um confronto regional mais amplo.
Nos últimos meses, grupos militantes no Líbano, na Síria e no Iraque, juntamente com as Forças Armadas do Iêmen, se envolveram em ataques contra alvos dos EUA ou de Israel, o que levou a um esforço para conter o conflito no seu âmbito atual.
Fonte: Sputnik.