O grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, classificou o plano de paz para o Oriente Médio apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de “agressivo” e “sem sentido”.
“A declaração de Trump foi agressiva e vai provocar muita revolta”, disse Sami Abu Zuhri, um porta-voz da organização, à agência Reuters, fazendo referência à fala do republicano sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital “indivisível” de Israel. “Os palestinos vão enfrentar esse acordo e Jerusalém continuará um território palestino”, acrescentou.
Logo depois, outro representante do Hamas, Hussam Badran, informou que um “dia de fúria” foi convocado contra o projeto de paz para a próxima sexta-feira (31), com o objetivo de “liquidar a causa palestina”.
“A resistência armada defenderá os direitos dos palestinos”, ressaltou. De acordo com fontes locais, tanto em Ramallah, na Cisjordânia, quanto em Gaza, assim que o discurso de Trump terminou, muitos jovens saíram às ruas queimando as imagens do republicano e de Netanyahu.
O premier israelense, por sua vez, chamou o pacto de “caminho realista” para conseguir uma paz duradoura na região. “E neste dia, você também traçou um futuro brilhante, um futuro brilhante para israelenses, palestinos e a região, apresentando um caminho realista para uma paz duradoura”.
Fonte: ANSA.