Uma igreja foi fechada e interditada por policiais no começo de setembro na província de Ighzer Amokrane, na Argélia. Em meados de agosto houve uma ordem de fechamento contra a igreja Prince of Peace, mas quando policiais tentaram cumprir a ordem de interdição do prédio, em 28 de agosto, os fiéis ocuparam a igreja e se recusaram a sair.
Representantes da Igreja Protestante da Argélia (EPA, na sigla em francês), associação das igrejas evangélicas do país reconhecida pelo governo, disseram que o fechamento era ilegal, pois a ordem não tinha partido de um tribunal. No mesmo dia, 28 de agosto, eles tiveram uma reunião com autoridades da província, na qual elas prometeram considerar a questão.
Depois disso não houve nenhuma resposta, até que a igreja foi fechada no dia 2 de setembro. No mesmo dia, líderes de uma outra igreja afiliada à EPA, em Maatkas, foram convocados pelas autoridades e interrogados por várias horas. Mas, felizmente, não foram notificados com a ordem de fechamento da igreja.
Desde novembro de 2017, a maioria das igrejas ligadas à EPA têm sido convocadas a provar que têm licenças de funcionamento de acordo com os requerimentos de uma ordem de 2006. Essa ordem regula os cultos de não muçulmanos, estipulando que todos os lugares desses cultos devem ter uma licença do governo. No entanto, o governo ignora os pedidos de obtenção de licença das igrejas desde que a nova ordem foi expedida.
Desde então, muitas igrejas já receberam ordens escritas para encerrar suas atividades. Ao menos sete prédios de igrejas já foram fechados. Diante desses desafios, nossos irmãos da Argélia contam com nossas orações.
Pedidos de oração
- Ore pelos líderes e representantes da Igreja Protestante da Argélia, para que tenham paz, sabedoria e direção de Deus para lidar com a pressão.
- Clame por resultados positivos da reunião realizada em 28 de agosto com as autoridades e pelo fim da campanha sistemática de fechamento de igrejas.
- Interceda para que haja emendas ao regulamento de culto de não muçulmanos, para que os cristãos possam cultuar em liberdade.
Fonte: Portas Abertas.
