Após o envio de 17.000 tropas chinesas na fronteira com a Índia, o Exército Indiano anuncia o fortalecimento de suas posições nas áreas de fronteira.
“Destacamos um grande número de nossas forças e tanques em Ladakh (noroeste), incluindo o tanque T-90“, informou o site local do Times of India na segunda-feira, citando fontes militares indianas.
As implantações foram feitas do ponto de patrulha 1, próximo ao passo de Karakoram (PP-3), para as planícies de Depsang, onde os chineses acumularam mais de 17.000 soldados durante o período de abril a maio e bloquearam patrulhas indianas do PP-10 ao PP -13, disseram as fontes.
Na sua opinião, esse grande deslocamento de forças e equipamentos militares na região de fronteira, que em 15 de junho foi o pior confronto militar em 45 anos entre a China e a Índia, dificultará uma possível operação chinesa na fronteira.
Atualmente, Índia e China mantêm um diálogo focado na desmilitarização de outras áreas e o acúmulo de chineses nas planícies de Depsang e na área de Daulat Beg Oldi (BOD) ainda não foi abordado.
Nas últimas sete semanas, as forças indianas e chinesas sofreram uma escalada de tensões na região da fronteira de Ladakh. Tanto Nova Délhi quanto Pequim se culparam pelos recentes confrontos nas fronteiras e violações da soberania territorial.
Os confrontos surgiram da construção pelo lado indiano de uma estrada no vale do rio Galwan, em Ladakh, localizada na região disputada da Caxemira.
Pequim instou repetidamente Nova Délhi a retirar suas forças da região fronteiriça disputada o mais rápido possível para evitar uma escalada de tensões na área; No entanto, a Índia desconsidera os avisos do gigante asiático.
