A proposta de construir um aeródromo em Deesa, Gujarat, existe há quase quatro décadas. A base aérea vai preencher uma lacuna crucial na fronteira ocidental no setor de Gujarat, no Rajastão.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, lançou nesta quarta-feira (19) a pedra fundamental do aeródromo de Deesa, a menos de 130 km da fronteira com o Paquistão, com o objetivo de impulsionar a “arquitetura de segurança” do país.
Observando a proximidade de Deesa com a base da Força Aérea do Paquistão em Jacobabad, Modi enfatizou que as Forças Armadas do país estão agora melhor preparadas para responder a qualquer “desventura nas fronteiras ocidentais”.
“Depois de [assumir a liderança], decidimos montar uma base operacional em Deesa, e essa expectativa de nossas forças está sendo cumprida hoje. Esta região agora se tornará um centro efetivo de segurança do país”, acrescentou Modi.
A base aérea de Deesa, prevista para ser construída a um custo de cerca de US$ 200 milhões (pouco mais de de R$ 1 bilhão) e entrar em operação até 2024, vai complementar as nove bases aéreas atualmente operacionais em Gujarat e Rajasthan.
O novo aeródromo deve preencher uma lacuna crucial entre as bases aéreas avançadas em Naliya, Bhuj em Gujarat e Phalodi em Rajasthan, além de proteger as principais zonas industriais e refinarias do país de possíveis ataques.