Foram registrados mais de 700 ataques israelenses contra a Síria desde a queda do governo do governo sírio de Bashar Assad em dezembro de 2024. A maioria ocorreram nas últimas semanas.
“Está claro para todos que o principal objetivo do regime ocupante é destruir e eliminar as capacidades defensivas, econômicas e de infraestrutura da Síria como um país independente, para que [Israel] possa perseguir seus interesses malignos neste país e na região”, disse o porta-voz do ministério das relações exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, neste sábado (3).
Os ataques também facilitam o “genocídio” em curso na Palestina, e a agressão contra o Líbano, acrescentou Baghaei.
O grupo de resistência libanês Hezbollah emitiu uma declaração similar no sábado, dizendo que os bombardeios fazem parte de uma estratégia israelense mais ampla, destinada a desestabilizar a síria, incitar a violência sectária e dividir o país.
Desde a queda do presidente do país, Bashar al-Assad, em dezembro de 2024, as tropas israelenses têm invadido gradualmente várias partes das Colinas de Golã, gesto condenado pelas Nações Unidas.
Paralelamente, a ofensiva de Israel contra a Palestina continua. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortos em Gaza já ultrapassa 51 mil, enquanto quase 117 mil pessoas ficaram feridas. Recentemente, o Programa Mundial de Alimentos (PMA), das Nações Unidas, informou que as reservas de alimentos para as pessoas afetadas na região se esgotaram.