Este é um ano difícil e conturbado para Israel: a meio das celebrações do 76º ano da declaração da independência do estado judaico moderno, milhares de soldados israelitas continuam a combater os terroristas na Faixa de Gaza, há mais de 120 reféns ainda detidos nas masmorras dos terroristas do Hamas, o antissemitismo atinge proporções há muito não vistas pelo mundo fora, e a pressão internacional para o reconhecimento de um estado-pirata palestino na Terra de Israel cresce de dia para dia.
Por outro lado, a população do país atingiu os 9,9 milhões, os agricultores israelitas voltaram a cultivar no deserto que rodeia a Faixa de Gaza, e a vida prossegue ao ritmo do progresso e da inovação a que este país há muito nos habituou.
A sobrevivência e a própria existência do estado de Israel e do povo judeu é um acto divino que nenhum homem pode refutar, muito menos conseguir mudar. Deus tem um compromisso com o povo com o qual fez uma aliança, conferindo-lhe o direito a uma terra e a uma existência que se prolongará até à eternidade.
Sabemos pelas Escrituras proféticas que o cerco a Israel e a perseguição ao povo judeu irá aumentar à medida que se aproxima o grande Dia do Retorno do Messias Yeshoua, levando a que a nação se sinta tão oprimida que terá como único recurso olhar para cima, de onde lhe virá o socorro. É o próprio Messias que virá em socorro do Seu povo e que o levará à conversão total.
Daqui até lá, não nos cansemos de orar pela salvação dos judeus (Romanos 10.1), pela paz em Jerusalém (Salmo 122.6) e para Aquele que Se identifica como “a raíz e a geração de David” (Apocalipse 22.16) retorne em breve para libertar o Seu povo da cegueira espiritual e da opressão física. É nosso dever não só orar, mas também consolar aquele povo, o povo a quem o Senhor chama Seu (Isaías 40.1).