A Força Aérea israelense desenvolveu a capacidade de bombardear o Irã sem necessidade de realizar reabastecimento no ar, informa o The Jerusalem Post.
O jornal observa que o Exército atualizou suas opções contra a República Islâmica após recentes aprimoramentos nos seus caças furtivos F-35, que podem agora transportar uma nova bomba de uma tonelada.
Enquanto o jato F-35 fabricado nos EUA anteriormente precisava ser reabastecido para conseguir chegar ao Irã, ou seja, fazer uma parada em uma base aérea de um país amigável ou conduzir o reabastecimento aéreo com um avião-tanque, agora, de acordo com o jornal, o Exército israelense conseguiu ultrapassar este obstáculo.
A edição revelou alguns detalhes sobre a referida atualização. A informação logo após um exercício militar israelense em larga escala sobre o mar Mediterrâneo, que simulou “ataques de longo alcance” contra instalações nucleares iranianas.
Praticando novas opções de ataque, nos exercícios, que decorreram ao longo de várias semanas, participaram mais de 100 aeronaves, cobrindo cerca de 10.000 quilômetros. Os F-35 israelenses foram também recentemente equipados com uma nova bomba de uma tonelada, desenvolvida pela empresa militar Rafael Advanced Weapons Systems.
Além disso, a munição é protegida contra interferências e se encaixa no compartimento interno do jato, mantendo seu perfil furtivo.
Na terça-feira (7), o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett disse que a estratégia de Israel em relação à República Islâmica havia mudado ao longo do último ano, observando que o Exército planeja agora alvejar a “cabeça” do Irã em vez de “apenas seus braços” em caso de um conflito.