Tel Aviv tem repetidamente acusado Teerã de enviar tropas e implantar seus armamentos na Síria com o objetivo de atacar Israel. O Irã nega as acusações, insistindo que apenas enviou conselheiros militares para ajudar Damasco.
O ministro da Defesa de Israel, Naftali Bennett, avisou o Irã de que a Síria poderia se tornar uma guerra duradoura e desagradável que o país persa não conseguirá ganhar, fazendo comparação com a Guerra do Vietnã, na qual os EUA se envolveram na segunda metade do século 20 e acabaram por perder.
“Estamos dizendo aos iranianos: a Síria se tornará o seu Vietnã. Se não saírem, vão ficar entrincheirados e vão derramar sangue porque não vamos hesitar em remover as forças agressivas da Síria”, disse Bennett.
Estas declarações se seguem às palavras do ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, que disse ao jornal Corriere Della Sera que bombardear a república islâmica “é uma opção”.
“Não permitiremos que o Irã produza ou obtenha armas nucleares. Se for a última coisa possível para o impedir, vamos agir militarmente“, afirmou o ministro falando em uma conferência em Roma (Itália) sobre os desafios enfrentados pelas nações mediterrânicas.
Anteriormente, o presidente do Irã acusou os Estados Unidos e Israel de estarem por trás de “todas as guerras , massacres e disputas na região” do Oriente Médio. De acordo com ele, o objetivo principal de Washington é ter acesso aos recursos naturais da região.
Rouhani também afirmou que os EUA demonstraram abertamente que o seu objetivo na Síria é o petróleo, sublinhando que outros países, como o Líbano e o Iraque, tentam desestabilizar a situação interna intervindo nos protestos.
Fonte: Sputnik.