Até agora, alguns desses funcionários eram vistos como importantes demais e envolvidos em negociações para serem alvos de assassinato.
Entretanto, em julho de 2024, o Mossad assassinou Ismail Haniyeh em Teerã, numa época em que ele estava fortemente envolvido nas negociações.

Nesse caso, o governo Biden acusou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ter Haniyeh como alvo, em parte, para evitar um acordo de reféns, o que ele ainda não queria na época.

Netanyahu foi defendido por altos funcionários da defesa israelense, que disseram que Haniyeh havia sido um obstáculo para um acordo e que, em qualquer caso, sua responsabilidade em 7 de outubro era grande demais para deixá-lo vivo.

Não estava claro qual posição o governo Trump tomaria sobre o ataque, num momento em que tenta pressionar Israel e o Hamas a chegarem a um acordo, e não estava claro quem continuaria sendo o principal negociador do Hamas.

O ataque também foi incomum porque foi realizado abertamente pela força aérea e pelo Shin Bet, e não pelo Mossad, que normalmente é responsável por assassinatos cometidos fora de Israel, como o de Haniyeh.

No entanto, o Mossad conseguiu manter melhores relações com o Catar, de modo que pode ter sido tomada a decisão de mantê-los afastados dessa operação. 

Fonte: The Jerusalém Post.

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;…” Mateus 24:6

09 de setembro de 2025.