Israel enfrentará uma ameaça existencial se o Hezbollah, as milícias iranianas no Iraque e na Síria e os terroristas palestinos da Judéia e Samaria se juntarem aos combates, disse a ex-assessora de Segurança Nacional Giora Eiland em uma avaliação assustadora no domingo.
Numa entrevista ao Kan Bet, Eiland — um antigo chefe da Direcção de Planeamento das FDI — disse que o “Estado de Gaza” declarou guerra ao Estado de Israel e, nesta situação, não basta apenas combater os combatentes, mas cabe a Israel atacar a infra-estrutura dentro de Gaza que lhe permite continuar a travar esta guerra.
Eiland sugeriu que Israel atacasse o abastecimento de água de Gaza, bem como o cortasse do Egito para que o abastecimento não pudesse chegar de lá. Quando um Estado trava guerra contra outro, disse ele, é necessário tomar medidas para garantir que o Estado atacante não possa funcionar adequadamente e continuar a travar a guerra.
Preocupações com a crise humanitária
Antecipando um clamor internacional sobre Israel estar causando uma crise humanitária, Eiland disse que apenas este tipo de medidas draconianas podem pressionar o Hamas para libertar os homens, mulheres e crianças israelitas que raptou.
Quando o mundo alerta sobre uma crise humanitária, disse Eiland, Israel pode responder que tem a sua própria crise humanitária na forma de os seus cidadãos serem mantidos como reféns pelo Hamas, e que estas medidas são justificadas para garantir a sua libertação.