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Israel lança grande projeto para a busca de mais manuscritos do mar morto

por Últimos Acontecimentos
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19 de novembro de 2016.

Israel vai lançar uma campanha com a duração de 3 anos para a busca de mais manuscritos do Mar Morto e outras antiguidades no deserto da Judeia. 

Esta expedição será conduzida por uma equipa de pesquisa governamental, e assinalará a primeira pesquisa arqueológica em larga escala naquela região em mais de 20 anos.

Calcula-se o início desta grande operação arqueológica para o próximo mês.

O projeto será financiado pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel. Os arqueólogos planeiam investigar centenas de grutas no deserto próximas do Mar Morto, na região onde os manuscritos bíblicos mais antigos do mundo foram descobertos em 1947. 

O governo decidiu iniciar esta nova expedição após saqueadores palestinianos terem nestes últimos anos encontrado novos manuscritos na região do Mar Morto. 

Os manuscritos do Mar Morto são considerados como a joia da coroa das antiguidades de Israel. Alguns dos manuscritos encontrados entre 1946 e 1956 contêm livros inteiros da Bíblia – Antigo Testamento – entre eles o famoso texto completo de Isaías, cujo original tive o privilégio de ver numa das minhas visitas anuais a Israel, há alguns anos atrás.  

O total dos manuscritos até agora achados é de 972, contendo muitos deles partes da Bíblia hebraica e outros textos extra-bíblicos, entre os quais há manuais relacionados com a vida diária na comunidade dos essênios em Qumran, responsável pela cópia e preservação destes manuscritos. 

Os textos até agora encontrados foram escritos entre os anos 408 a.C. e 318 d.C., e estão escritos em hebraico, aramaico, grego e nabateu, a maioria em pergaminhos, mas alguns também em papiros e em cobre. 

Os manuscritos estão divididos em 3 grupos principais: os “manuscritos bíblicos”, cópias de textos da Bíblia hebraica, que compõem cerca de 40 por cento de todo o material. 

Outros manuscritos religiosos, que incluem documentos conhecidos da época do Segundo Templo, como o Livro de Enoque, dos JubileusTobias, e Sirá, compõem cerca de 30 por cento do material achado. 

Os 30 por cento restantes são compostos pelos assim-chamados “manuscritos sectários” – documentos previamente desconhecidos que trouxeram luz sobre as crenças dos grupos religiosos judeus da época – como as Regras da Comunidade, o Rolo da GuerraHabacuque, e as Regras das Bênçãos.

70 ANOS 

Daqui a poucos meses – 2017 – celebram-se os 70 anos da descoberta “casual” dos primeiros manuscritos encontrados numa das grutas de Qumran, naquela que tem sido considerada a maior descoberta arqueológica do século XX. 

Alguns dos manuscritos foram preservados e mantidos intactos durante estes últimos quase 2.500 anos, mas outros ficaram reduzidos a pequenos fragmentos. Isso significa que muito do texto indecifrável continua sendo um mistério.  

Os inimigos de Israel – os palestinianos – têm recentemente solicitado à pérfida e desacreditada UNESCO para que negue aos israelitas a posse dos manuscritos, alegando que as grutas onde eles foram encontrados se encontram além da “linha verde”, fazendo com que se trate de “propriedade roubada.” 

Mais uma das habituais e ridículas idiotices a que os inimigos de Israel nos têm vindo a habituar… 

Fonte: Shalom, Israel!

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