Um ataque israelense matou 7 pessoas na cidade de Nabatieh (Líbano) na noite de 4ª feira (14.fev.2024). Entre as vítimas estão 3 crianças. Um ataque anterior, realizado no mesmo dia, vitimou uma mulher e seus 2 filhos na aldeia de al-Sawana. Segundo a Reuters, foi o dia mais mortal para civis libaneses em 4 meses de hostilidades entre Israel e o Hezbollah, grupo extremista islâmico sediado no Líbano.
Nesta 5ª feira (15.fev), Hassan Fadlallah, integrante do parlamento libanês e do Hezbollah, disse à agência de notícias que os israelenses “pagarão o preço por estes crimes”. Segundo ele, “a resistência continuará praticando o direito legítimo de defender o seu povo”.
Questionado sobre o ataque em Nabatieh, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse nesta 5ª feira (15.fev) que estava à espera de informações, mas que o Exército prestaria declarações quando tivessem detalhes precisos sobre o ocorrido.
Os ataques representam uma expansão do território de combate e uma possível escalada da guerra entre Israel e o Hamas, aliado do Hezbollah. Segundo a Reuters, o grupo sediado no Líbano vem realizando ataques quase diários contra alvos israelenses desde 7 de outubro, quando a guerra na região começou.
O Hezbollah disse que as investidas só terminarão quando Israel interromper a sua ofensiva na Faixa de Gaza. Ambos os lados dizem não procurar uma guerra total e que o conflito está, em grande parte, contido nas áreas próximas da fronteira.
Conforme a agência de notícias, as investidas já deixaram mais de 200 pessoas mortas no Líbano, incluindo mais de 170 combatentes do Hezbollah, bem como cerca de uma dúzia de soldados de Israel e 5 civis israelenses.
Fonte: Poder 360.