Defesa do Estado judeu acredita que, para reagir contra a República Islâmica, não apenas uma cooperação entre países deve acontecer, mas também um “reforço de força regional” capitaneado por Washington.
Nesta terça-feira (14), o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, anunciou durante discurso que Tel Aviv e países árabes que compartilham suas preocupações com o Irã devem formar uma força conjunta sob a égide dos Estados Unidos para combater o país persa.
De acordo com a Reuters, Gantz também citou os recentes laços de segurança de Israel com os países do golfo Pérsico e disse que há esforços para expandir essa cooperação a fim de se tornar um reforço regional sob liderança norte-americana.
“O que é necessário não é apenas cooperação, mas também um reforço de força regional, com liderança norte-americana, que fortaleceria todas as partes envolvidas”, disse ele, segundo uma transcrição oficial.
Países árabes, como Egito, Jordânia e Bahrein se aproximaram de Israel sob uma iniciativa diplomática patrocinada pelos EUA em 2020, nomeadamente através dos Acordos de Abraão. Ao mesmo tempo, as declarações de Gantz acontecem um período antes da visita do presidente, Joe Biden, à região.
Agora, a intenção é que aconteça um estreitamento das relações mais profundo, até mesmo com a Arábia Saudita, a fim de interromper as atividades iranianas. Entretanto, o chefe da Defesa israelense não deixou claro se “força” se referia a uma unidade militar conjunta ou a capacidades mais gerais.
“Nisso, estamos trabalhando continuamente, pelo bem da segurança dos cidadãos de Israel”, disse Gantz.