Um palestino de 37 anos morreu nesta terça-feira (1), na Cisjordânia, durante os ataques do Irã contra Israel.
O que aconteceu
Sameh al-Asali foi atingido por fragmentos de um míssil interceptado por Israel, disse o governador Hosain Hanayel à AFP. Quatro outros palestinos teriam ficado feridos também por estilhaços, segundo o jornal Times of Israel.
Ele seria um dos trabalhadores de Gaza autorizados a atuar em Israel. Porém, fugiu para a Cisjordânia após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
A foto do suposto documento de identificação do palestino circula nas redes sociais. O corpo que seria de al-Asali aparece caído e coberto com um lençol, ao lado de um fragmento de míssil.
Em Israel, o serviço de emergência informou que apenas duas pessoas ficaram feridas, em Tel Aviv, durante os ataques. Outras teriam tido apenas ferimentos leves após caírem enquanto corriam em busca de abrigo.
Netanyahu diz que Irã cometeu ‘erro grave’
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Irã cometeu um “grande erro” com o ataque e que “pagará” o preço pela ação.
Promessa de retaliação aos ataques ocorreu em declaração do premiê no início de uma reunião do gabinete de segurança. “O regime no Irã não entende nossa determinação em nos defender e nossa determinação em retaliar nossos inimigos”, afirmou o político.
O Irã lançou mísseis em direção a Israel nesta terça, fazendo sirenes de alerta soarem em todo território. O governo de Netanyahu disse que responderá “no momento certo”, enquanto a ONU alertou para a escalada do conflito.
Ao contrário dos ataques telegrafados de abril, quando os iranianos avisaram por canais informais que iriam lançar mísseis sobre Israel, desta vez a ofensiva foi radicalmente diferente. O assassinato de lideranças e a ofensiva terrestre colocaram uma pressão inédita para que Ali Khomenei, líder iraniano, tivesse de agir.
Fonte: UOL.