No dia 12 deste mês de Novembro será crucial para Israel. O Tribunal de Justiça Europeu, sediado no Luxemburgo, deverá pronunciar-se nesse dia sobre a etiquetagem dos produtos israelitas produzidos na Judeia, Samaria e Montes Golã, que os inimigos de Israel consideram “territórios ocupados.
“Esta decisão vem no seguimento de uma petição feita pela França, em 2016, para a marcação dos produtos israelitas produzidos naquelas regiões com uma etiqueta especial. O Ministérios das Relações Exteriores de Israel teme que este provável precedente do tribunal europeu de etiquetar os produtos israelitas originários dos territórios bíblicos da Judeia, Samaria, Montes Golã e Jerusalém Oriental venha a ser imposto a todas as 28 nações da União Europeia, dessa forma dando força ao famigerado “BDS” (Boicote, Desinveste e Sanciona), que tanto visa provocar e prejudicar a economia israelita.
Mais ainda: Israel teme que os mentores do “BDS” se sintam fortalecidos por esta hipotética decisão europeia, e tentem convencer outros países fora da Europa dos 28 a seguirem o mesmo exemplo.
Desde 2015 que Israel tem apelidado esta medida de “discriminatória” e prejudicial para o entendimento entre judeus e palestinos, afetando inclusivamente a própria economia palestina. Muitas destas empresas israelitas estabelecidas nestes territórios empregam muita mão de obra palestina, pelo que, qualquer tipo de boicote econômico aos produtos ali produzidos é um ataque à própria subsistência das famílias palestinas…
A diplomacia israelita tem conseguido até agora levar alguns países europeus a não adotarem estas medidas, com excepção da França, que desde 2016 tem estado a adotar a etiquetação nos produtos provenientes destes territórios israelitas. E as consequências vêem-se no descalabro a que a França tem estado sujeita desde essa altura…
Como o Tribunal Administrativo francês decidiu anular a decisão de 2016, alegando que a mesma vai contra a constituição francesa, o assunto foi então levado ao Tribunal Europeu no Luxemburgo, cujas decisões não podem ser alteradas.
Cabe agora à diplomacia israelita usar de todas as suas “armas” para convencer as nações europeias a não votarem a favor desta pérfida e injusta medida.
Fonte: Shalom, Israel!