Numa medida já condenada pela Síria, o governo de Jerusalém anunciou o investimento de 1 bilhão de shekels a serem investidos para atrair 23.000 novos residentes para os Montes Golã, incluindo habitação, infraestruturas e outros projetos. O projeto deverá entrar em vigor durante os próximos 5 anos. Este será mais um avanço para a afirmação daquele território bíblico como parte do território de Israel. A iniciativa criará cerca de 2 mil postos de trabalho, especialmente na tecnologia agrícola, irá melhorar as infraestruturas e os transportes.
O gabinete do primeiro-ministro votou a favor do plano que visa a construção de 7.300 habitações na região dos Golã nos próximos 5 anos, num orçamento de cerca de 1 bilião de shekels (mais de 300 milhões de dólares), de forma a atrair cerca de 23.000 novos residentes para a região, duplicando assim a população judaica da mesma. Nas palavras do primeiro-ministro Naftali Bennett, “Os Montes Golã são israelitas. Isso é evidente. A lei de Israel foi ali aplicada desde 1981, e isso está fora de qualquer debate.”
Vivem atualmente cerca de 25.000 judeus israelitas nos Montes Golan e 23.000 druzos que ali permaneceram depois da reconquista daquele território por Israel durante a Guerra dos Seis Dias. Israel anexou oficialmente o território em 1981, uma medida que não foi aceite pela maioria da comunidade internacional. O ex-presidente norte-americano Donald Trump garantiu em 2019 o reconhecimento da soberania israelita sobre os Montes Golã.