Segundo noticia o “Wall Street Journal”, a administração norte-americana e as autoridades sauditas terão chegado a um entendimento abrangente das linhas mestras de um acordo de paz entre a Arábia Saudita e Israel. Fontes norte-americanas alegam que as autoridades dos EUA têm estado a expressar otimismo de que tal acordo poderá ser alcançado nos próximos 9 a 12 meses, É mais que óbvio que o grande beneficiário deste prazo para um acordo é o candidato às eleições presidenciais Joe Biden.
Não obstante este entusiasmo dos norte-americanos, consta-se que o principe herdeiro Mahommed bin Salman tem andado a enviar “mensagens conflituantes” relacionadas com o seu envolvimento neste acordo.
A Arábia Saudita irá certamente cobrar aos norte-americanos um possível reconhecimento do estado de Israel, através de várias concessões, como as relacionadas com questões de segurança e a colaboração para o desenvolvimento de um programa nuclear “para fins pacíficos”.
Do lado norte-americano haverá um conjunto de exigências aos sauditas, tais como a diminuição do comércio e das relações militares com a China.
Os sauditas também irão exigir a Israel a cedência de posições que levem à criação de um estado palestino. A linha da direita do atual governo de Netanyahu não irá ceder facilmente a estas exigências da Arábia Saudita, sabendo-se que este será o principal obstáculo às negociações. No entanto, e par surpresa de muitos, Netanyahu tem vindo a afirmar que esta é uma questão de menor importâncias numas prováveis conversações entre ambos os países do Oriente Médio.