O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse na quarta-feira que todas as nações muçulmanas se oporão ao plano de paz recém-revelado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que ele disse que não teria sucesso.
“Para consternação dos políticos americanos, a política satânica e maligna dos EUA sobre a Palestina – o chamado # DealOfTheCentury – nunca dará frutos, pela graça de Deus. Sobre a judaica [sic] do #alQuds [Jerusalém] e dizendo que deveria estar nas mãos dos judeus, eles estão falando de maneira tola e imprudente”, escreveu Khamenei no Twitter.
“A questão do palestina nunca será esquecida. A nação palestina e todas as nações muçulmanas definitivamente as enfrentarão e não permitirão a realização do chamado #DealOfCentury”, acrescentou.
O plano de paz do governo Trump para o Oriente Médio, lançado em 28 de janeiro, oferece aos palestinos um estado truncado com uma possível capital no leste de Jerusalém e a extensão da soberania israelense aos blocos de assentamentos na Judéia e Samaria e no vale do Jordão.
O ministro do Exterior do Irã, Mohammad Javad Zarif, twittou na terça-feira: “A chamada ‘Visão para a Paz’ é simplesmente o projeto dos sonhos de um promotor imobiliário falido. Mas é um pesadelo para a região e o mundo. E, esperançosamente, um alerta para todos os muçulmanos que estão latindo na árvore errada. #LetsUniteForPalestinians
Separadamente, o Pentágono disse na terça-feira que 50 militares americanos sofreram traumas cerebrais traumáticos após ataques com mísseis iranianos na base aérea de Ain al-Asad, no Iraque, no início deste mês.
“Até hoje, 50 militares norte-americanos foram diagnosticados” com lesão cerebral traumática, disse o porta-voz do Pentágono, tenente-coronel Thomas Campbell, em comunicado, informou a Reuters.