O líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmou ter “o direito legal de aniquilar a Coreia do Sul” em sua mais recente declaração sobre Seul após começar o ano eliminando laços e acordos com o país vizinho.
Em uma visita ao Ministério da Defesa para celebrar o aniversário da fundação do Exército, Kim disse que os “fantoches” sul-coreanos rejeitaram os esforços de cooperação com Pyongyang e estavam empenhados em absorver o seu vizinho, informou nesta sexta-feira (9) a agência KCNA.
Desde o início do ano, a Coreia do Norte intensificou uma campanha de pressão contra o Sul com medidas que, entre outra coisas, incluíram testes de mísseis de cruzeiro, linguagem ameaçadora e demolição de um monumento em Pyongyang que simbolizava as esperanças de unificação.
A escala de tensões entre os dois vizinhos da península coreana acontece em meio ao aumento de treinamentos conjuntos entre forças norte-americanas e sul-coreanas. Na visão de Kim, Washington e seus aliados regionais planejam uma “invasão armada” à península da Coreia.
“As ações dos oficiais militares dos EUA na área fantoche […] mostram claramente que o principal culpado pela escalada da situação na península coreana não é outro senão os Estados Unidos e os seus seguidores”, afirmou um comunicado do governo norte-coreano emitido no final ano passado.