Um par de drones ucranianos representados por uma imagem de vídeo de uma explosão sobre a cúpula do Kremlin na terça-feira, 2 de maio, foi alegado por Moscou como “um ato terrorista planejado e um atentado contra a vida” do presidente Vladimir Putin.
O serviço de imprensa presidencial disse que eles foram abatidos pelos “militares russos e serviços especiais”. Putin, que não estava em seu escritório no Kremlin na época, saiu ileso, disse o comunicado. O lado russo reserva-se o direito de tomar medidas de retaliação onde e quando achar adequado”, continuou o comunicado.
O incidente ocorreu na véspera do desfile de 9 de maio, que marca a vitória da Rússia sobre a Alemanha nazista. Testemunhas relataram ter ouvido duas poderosas explosões nas proximidades do Kremlin. O porta-voz Dmitry Peskov disse que Putin estava trabalhando em outro lugar em sua villa em Novo Ogaryovo, nos arredores de Moscou.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descartou o incidente como “um incitamento óbvio da situação antes de 9 de maio. Um truque esperado de nossos adversários”. O objetivo da Ucrânia é “libertar seus territórios ocupados, não atacar outros”, acrescentou o porta-voz.
Logo após o evento, o prefeito de Moscou, Sergei Sobyan, proibiu todos os voos de UAV sobre a cidade.