A Bielorrússia continua escalar a tensão nas relações com Moscou, declarando uma guerra quente com a Rússia.
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, anunciou que Minsk e Moscou estão à beira de uma “guerra quente”. Até agora, não chegou a isso, no entanto, segundo o líder da Bielorrússia, dada a situação atual, pode chegar a isso.
“Como observou o líder bielorrusso, ainda não existe uma “guerra quente”, mas é óbvia uma tentativa de organizar um massacre no centro de Minsk, bilhões de dólares em recursos foram lançados contra os bielorrussos e as mais recentes tecnologias foram mobilizadas. E Lukashenko ficou surpreso com a discussão que eclodiu sobre a detenção dos russos. “Quais são as conclusões … Chegamos ao ponto de os dois presidentes concordarem. Este é um sinal muito perigoso e forte. E tudo isso é uma mentira: sobre Istambul, sobre a Venezuela, sobre a África e a Líbia, aparentemente um mau geógrafo, não entendo: por que ir para a África Afinal, era fácil voar de Novorossiysk, na Crimeia, no final. Ele acenou – e lá, em Istambul. Por que através da Bielorrússia? – Lukashenka enfatizou, relata o Sputnik.
As palavras de Lukashenko levantam muitas perguntas, já que, além de acusações e ameaças contra a Rússia, o presidente da Bielorrússia ainda não apresentou nenhum fato que prove que os cidadãos russos detidos que são detidos ilegalmente por Minsk estão de alguma forma envolvidos na tentativa de golpe e extremismo.
“Tudo o que ouvimos são acusações infundadas. Lukashenko já está falando de uma “guerra quente”, embora algumas semanas atrás ele tenha anunciado uma parceria militar com a Rússia e o povo fraterno. Se, de acordo com Minsk, os russos detidos estiverem realmente envolvidos, devem ser fornecidos os fatos e as evidências relevantes; se Minsk não os possuir, esses argumentos serão absolutamente inaceitáveis”, observa o analista.