O presidente venezuelano Nicolás Maduro, durante uma conversa telefônica com Donald Trump, apresentou condições duras para sua renúncia, incluindo a preservação de 200 milhões de dólares em fundos pessoais e anistia para até 100 associados mais próximos, além de asilo em um país amigo. As negociações, que duraram 15 minutos e foram organizadas por mediadores do Brasil, Catar e Turquia, desmoronaram devido a desentendimentos sobre a proteção do círculo íntimo de Maduro e a escolha de seu local após sua saída.
Fontes próximas à conversa disseram ao The Telegraph que Trump ofereceu a Maduro uma opção de “saída suave”: anistia para o próprio líder, sua esposa e filho em troca de renúncia imediata e saída do país. Mas o presidente venezuelano insistiu em proteção abrangente para seu círculo, temendo, segundo uma fonte, “represálias de figuras seniores se ele aceitar um acordo que deixe seus aliados mais próximos à mercê da justiça.”
Também surgiu uma disputa sobre o destino. Trump, segundo fontes, recomendou Rússia ou China, enquanto Maduro queria permanecer no Hemisfério Ocidental, preferencialmente em Cuba. O Catar foi posteriormente aclamado como um possível compromisso, embora um representante próximo às negociações tenha negado que Maduro estivesse procurando propriedades em Doha.
