Esta manhã, após as rezas do Ramadã, a polícia israelita foi forçada a entrar no recindo do Monte do Templo para tentar impedir que uma furiosa multidão de palestinos continuasse a atirar pedras aos judeus que oravam junto ao Muro Ocidental. Segundo a polícia israelita, 3 oficiais sofreram ferimentos ligeiros. 59 palestinos terão ficado também feridos com os confrontos.
Os palestinos estavam mascarados e atirando pedras junto à mesquita de al-Aqsa quando a polícia israelita foi obrigada a intervir, neste que tem sido um mês de grandes tensões, devido à celebração do Ramadão, coincidente com as celebrações da Páscoa judaica e cristã. Vários ataques têm sido feitos a israelitas civis, com um total de 14 vítimas mortais.
Pelas 4 da manhã um grupo de palestinos com bandeiras do Hamas e palestinianas começaram a atirar pedras aos judeus que oravam junto ao Muro. Quando a polícia interveio, os arruaceiros barricaram-se dentro da mesquita de al-Aqsa. A polícia não entrou dentro do local sagrado para os muçulmanos. Apesar dos esforços, a polícia não conseguiu dispersar os manifestantes palestinianos.
Para as autoridades muçulmanas responsáveis pelo Monte do Templo, a polícia israelita é que provocou os incidentes, tentando varrer dali os muçulmanos para permitir que “colonos” façam sacrifícios no recinto, uma referência ao que o grupo extremista judeu “Retornando ao Monte” queria fazer, anunciando aos seus membros que iriam tentar realizar um sacrifício pascal no Monte do Templo segundo os preceitos bíblicos na manhã de hoje.
Como sempre, estes lamentáveis conflitos são fruto da estupidez incurável dos extremistas muçulmanos que não conseguem produzir nada de bom a não ser a violência e o ódio contra aqueles que apenas querem estar no sossego do lugar da oração. E, como lhes é habitual, todas as mentiras servem de argumento para acender o rastilho…