Mar da Galileia fica vermelho — um fenômeno natural com ecos bíblicos e implicações proféticas

Embora a explicação seja firmemente científica, as águas vermelhas vivas despertaram poderosas associações espirituais. Para muitos, a visão evocou a Primeira Praga em Êxodo, quando o Nilo foi transformado em sangue:

“E as águas que estavam no rio se transformaram em sangue.” — Êxodo 7:19–20

De uma perspectiva profética judaica, o profeta Miquéias prediz sinais maravilhosos que lembram os dias do Êxodo para acompanhar a redenção final:

“Mostrar-lhe-ei maravilhas como nos dias em que saíste da terra do Egito.” — Miquéias 7:15

Midrash Tanchuma, uma coleção homilética clássica, sugere que, assim como Deus desencadeou as dez pragas sobre o Egito, Ele um dia atingirá os inimigos de Israel com sinais igualmente formidáveis. Nachmânides (século 12) argumentou em seu comentário da Torá que a retribuição divina no Egito se devia principalmente à negação de Deus pelo Faraó, além da escravidão dos israelitas. O rabino Bahya ben Asher (século 13) acrescentou que, embora Deus tenha mostrado apenas poder parcial durante o Êxodo, Ele exibirá maior poder na redenção final.

Da mesma forma, os cristãos traçaram paralelos com Apocalipse 16:4 – as “pragas da tigela” – onde as águas são descritas como se transformando em sangue.

Enquanto isso, a hidrologia do lago permanece precária. Fontes oficiais confirmam que os níveis caíram significativamente este ano, abaixo da “linha vermelha superior” e não muito longe da “linha vermelha inferior”, além da qual o bombeamento deve cessar para evitar danos ecológicos. Em resposta, ocorreu a ativação preliminar do “aqueduto reverso” (um sistema que leva água dessalinizada de volta ao Mar da Galiléia), e a operação em grande escala deste projeto deve começar em outubro, caso as condições de seca persistam.

Fonte: Israel 365.

“…e grandes sinais do céu.” Lucas 21:11