Alguém poderia pensar que um partido político com a palavra “cristão” no título reconheceria, no mínimo, Jerusalém como a capital de Israel.
Especialmente se esse mesmo partido pressionasse seu líder a aceitar tal proposta. Mas não a chanceler alemã Angela Merkel, de acordo com um relatório do JPost. Isso porque, apesar dos esforços para entrar no movimento de deslocalização da embaixada de Jerusalém por uma divisão de jovens em seu partido, Merkel permaneceu inflexível quanto a deixá-lo em Tel Aviv.
A jovem União conservadora da Alemanha (JU) desafiou os líderes de seu partido – a União Democrática Cristã do Chanceler alemão Merkel (CDU/CSU) e o Partido da União Cristã – ao pedir a realocação da embaixada da Alemanha em Jerusalém.
A empresa comum aprovou uma resolução na semana passada intitulada “Reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel” em sua convenção anual do Dia da Alemanha, que ocorreu no Sarre. De acordo com relatos da imprensa alemã, a empresa comum convocou as partes da CDU e CSU no Bundestag a “seguirem os exemplos dos EUA, Brasil e Guatemala, mudar a embaixada para Jerusalém e, portanto, reconhecer Jerusalém como a capital de Israel”.
O manifesto da empresa comum declarou que a contínua recusa do governo alemão de mudar sua embaixada pode continuar prejudicando o relacionamento entre a Alemanha e Israel.
Em 2018, surgiram relatos de que o chanceler Merkel pressionou intensamente os países europeus a não transferir as embaixadas de seu país para Jerusalém.
A demanda da JU foi totalmente rejeitada por Jürgen Hardt, porta-voz da política externa da CDU e MP no Bundestag, Jürgen Hardt, dizendo: “A realocação da embaixada não resolveria nenhum problema, e sim [criaria novos problemas”, de acordo com a mídia diária Hannoversche Allgemeine Zeitung.
Fonte: Breaking Israel News.