O ministro da Defesa israelense, Israel Kats, chamou o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, de “Hitler moderno” e afirmou que o aiatolá “não pode seguir existindo”.
O que aconteceu
Ministro comparou ofensiva iraniana ao Holocausto, e o líder aiatolá, a Hitler. “Eu comparo isso ao cenário em que, durante o horrível Holocausto, se o Estado de Israel tivesse existido e existissem as fortes Forças de Defesa de Israel, e soubéssemos que poderíamos enviá-las para capturar o inimigo do povo judeu, Hitler, a fim de frustrar seu plano de aniquilar os judeus, teríamos feito”, disse Kats a jornalistas, na cidade de Holon.
“Da mesma forma, vejo a situação atual — Khamenei é o Hitler moderno”, concluiu.
Kats confirmou que a morte do líder supremo do Irã se enquadra nos objetivos israelenses da guerra. “As metas da guerra são remover a ameaça nuclear, eliminar as fontes de destruição e neutralizar as ameaças de mísseis. Nesse contexto, as FDI foram instruídas e sabem que, para atingir todos os objetivos, este homem, sem dúvida, não deveria mais existir.”
Declarações ocorrem em meio a ataques entre Israel e Irã, no sétimo dia de conflito entre os países. O ministro da Defesa foi hoje a um dos locais atingidos por mísseis iranianos — há dezenas de feridos em todo o país, segundo informações divulgadas pelos israelenses. O jornal The Times of Israel afirma que um ataque ocorreu na cidade de Holon, próxima a Tel Aviv, e feriu mais de 20 pessoas.
Sem dúvidas, esse homem não pode continuar existindo (…). Um ditador como Khamenei, que lidera um país como o Irã e fez da destruição do Estado de Israel seu objetivo declarado, não pode continuar ou se materializar.
Ministro da Defesa israelense, Israel Kats
“Não teremos misericórdia dos sionistas”, disse líder do Irã. “Devemos dar uma resposta firme ao regime terrorista sionista”, postou o aiatolá Ali Khamenei, na última terça-feira. O sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu em um Estado.
Fonte: UOL.