No seu encontro realizado ontem com o secretário-geral da ONU, António Guterres, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, que discursará esta manhã na assembleia geral a decorrer em Nova Iorque, acusou a ONU de “criticismo infundado” ao estado judaico, exigindo ainda à organização das nações que “mude a sua atitude” em relação a Israel.
Netanyahu afirmou ainda que, ao mesmo tempo que Israel está sendo cada vez mais aceite no Médio Oriente, é “intolerável” que a ONU “continue a sua hostilidade inalterável e contínua contra Israel.” Netanyahu apelou à ONU para que condene a “subversão iraniana e o terrorismo palestino.”
Guterres, por seu lado, continua com a sua hipócrita política de favorecimento a “um estado palestino”, tendo afirmado ao primeiro-ministro israelita o seu compromisso para com “uma solução 2 estados.”
Na passada Quarta-Feira Guterres encontrou-se com o chefe terrorista palestiniano Mahmoud Abbas, tendo ambos abordado “desenvolvimentos no território palestiniano ocupado e o apoio ao povo palestino.”
E, como se não bastasse, Guterres provou mais uma vez a sua condenável e desequilibrada posição pré palestiniana, quando, ao lado do terrorista palestiniano, comungou com ele da mesma cartilha, ou seja: ambos “reafirmaram o seu compromisso comum tendo em vista o fim da ocupação e o alcançar de uma solução viável de 2 estados com Jerusalém como capital partilhada” – informou o gabinete de Guterres.
UM LONGO HISTORIAL DE ANTISSEMITISMO
Nada de novo nesta mais que desacreditada organização que permite que subam ao seu pódio alguns dos maiores criminosos actuais, como é o caso de Abbas.
Só no ano passado, a assembleia geral da ONU passou mais resoluções condenando Israel do que a todos os outros países juntos, continuando dessa forma a sua pérfida prática de condenar e ostracizar o estado de Israel. O próprio Guterres critica regularmente Israel, mas é muito raro fazer o mesmo em relação às acções palestinas.
E, completamente subornado pelas mentiras palestinianas, no seu discurso de abertura desta actual assembleia geral da ONU, Guterres teve a desfaçatez de se referir ao “território palestiniano ocupado”, como se tal tivesse alguma verdade histórica…Lamentável, para não dizer outra coisa.
E para acrescentar: a ONU programou para o passado mês de Junho uma conferência sobre o antissemitismo, tendo a mesma sido adiada, ninguém sabe para quando…