Como todos os anos no dia anual do Quds (“Dia de Jerusalém”) na última sexta-feira do feriado do Ramadã de um mês, o Irã e seus representantes – Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica Palestina, o movimento Houthi no Iêmen e milícias apoiadas pelo Irã em Iraque – pediu jihad continuada contra a “entidade temporária” Israel.
De acordo com o relatório do Middle East Media Research Institute (MEMRI), os eventos realizados este ano em 29 de abril incluíram conferências, comícios e procissões em Teerã, reduto do Hezbollah em Beirute e Gaza.
Além disso, uma delegação do Hamas chefiada por um membro do escritório político do movimento, Khalil Al-Hayya, e pelo oficial do Hamas, Osama Hamdan, visitou o Irã e participou do principal comício em Teerã.
A delegação, de acordo com o MEMRI, também se reuniu com autoridades iranianas, incluindo o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), general Hossein Salami.
Salami declarou: “Os últimos desenvolvimentos na arena palestina refletem claramente o medo da entidade israelense e o poder da resistência. Graças aos combatentes da jihad da resistência, a nação [islâmica] é [agora] uma nação firme cujo poder faz com que as equações e os equilíbrios de poder na região mudem. … O povo palestino percebeu que seus objetivos só serão alcançados através da jihad.”