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Home Israel O impasse alemão no reconhecimento de um Estado palestino
Israel

O impasse alemão no reconhecimento de um Estado palestino

por Últimos Acontecimentos 20/09/2025
por Últimos Acontecimentos 20/09/2025 0 Visualizações

Nesta segunda-feira, 22 de setembro, em Nova York, à beira do rio Hudson, será chegada a hora. Em meio a Assembleia Geral da ONU, França, Canadá, Bélgica e provavelmente o Reino Unido, devem reconhecer o Estado palestino. O objetivo é pressionar Israel a encerrar a guerra na Faixa de Gaza e iniciar um novo processo de paz.

Quase 150 dos 193 membros da ONU já reconheceram o Estado palestino, com a França, o Reino Unido e o Canadá, pesos pesados do G7 – o grupo das sete nações industrializadas mais ricas do planeta – devem se juntar a eles. Os Estados Unidos, por outro lado, rejeitam terminantemente a medida, assim como Israel, cujo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, argumenta que isso seria isso “uma recompensa ao terror” do grupo radical Hamas. “Não haverá um Estado palestino. Essa terra nos pertence”, disse Netanyahu na semana passada.

Para a Autoridade Palestina, o reconhecimento por parte de nações tão importantes seria um ganho de prestígio e, para Israel, uma derrota diplomática, especialmente agora, em meio à escalada do conflito em Gaza e a expansão de colônias na Cisjordânia ocupada.

Pré-requisito irrealista: a solução de dois Estados

O governo da Alemanha, no entanto não pretende se juntar aos países que vão reconhecer um Estado palestino. “Não nos
uniremos a esta iniciativa”, disse o chanceler federal Friedrich Merz, da conservadora União Democrata Cristã (CDU), em
agosto.

A justificativa de Merz foi de uma natureza mais formal. “Atualmente, não consideramos que os pré-requisitos para o reconhecimento estatal estejam preenchidos de forma alguma.” Na visão do chanceler federal, o reconhecimento deve ser a etapa final em um processo de paz que levaria a uma solução de dois Estados.

O problema, porém, é que a solução de dois Estados não está no horizonte. Desde os ataques terroristas do Hamas em
Israel, em 7 de outubro de 2023, e a subsequente ofensiva israelense na Faixa de Gaza, que ainda está em andamento, as
chances de isso acontecer são praticamente nulas.

O governo alemão se vê em um dilema particular em relação ao tema Israel e Palestina. Diante dos milhões de judeus
assassinados durante a era nazista, grande parte da classe política alemã sente uma responsabilidade especial pela
segurança de Israel, que normalmente é descrita como uma “razão de Estado”. Embora não exista oficialmente na
Constituição alemã, a “razão de Estado” é regularmente invocada por grande parte da classe política do país europeu
para justificar o apoio aos israelenses e as relações estreitas com Israel

Para Merz, isso é obviamente mais do que apenas palavras. Ao discursar há alguns dias na reabertura de uma sinagoga em
Munique destruída pelos nazistas, Merz mal conseguiu conter as lágrimas ao afirmar: “Desde 7 de outubro, temos vivenciado – vocês têm vivenciado – uma nova onda de antissemitismo, em velhas e novas formas; flagrante e mal disfarçada; em palavras e ações; nas redes sociais, nas universidades, em espaços públicos”. Isso o envergonhou, disse Merz,
visivelmente lutando para manter a compostura.

O chanceler federal, no entanto, separa a luta contra o antissemitismo de sua avaliação das políticas de Israel,
especialmente das ações militares israelenses na Faixa de Gaza. Em outros cenários, Merz criticou duramente esses
aspectos e, como consequência, suspendeu todas as exportações de armas para Israel que poderiam ser usadas na
guerra no enclave palestino, mas manteve outros contratos militares, especialmente no setor naval.

Em uma cerimônia que marcou o 75º aniversário da fundação do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, Merz declarou
que “críticas às políticas do governo israelense devem ser possíveis; podem até ser necessárias. Discordar sobre o
assunto não é deslealdade à nossa amizade.”

Pressão interna e externa Mas a pressão sobre o governo alemão para que adote uma posição mais firme vem aumentando, por exemplo, por parte da União Europeia (UE). A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, exige que a Alemanha tome parte nas sanções contra Israel. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por exemplo, propõe que a UE suspenda acordos comerciais com Israel.

A pressão também aumenta dentro do país. Os socialdemocratas que integram a coalizão de governo ao lado da CDU, podem certamente cogitar sanções.

O Partido Verde, da oposição, vai ainda mais longe. Sua líder, Franziska Brantner, disse à agência alemã de notícias DPA que
Merz e o Ministro alemão do Exterior, Johann Wadephul (também da CDU), devem tomar uma decisão. “Eles se aliam às forças comprometidas com a paz para todos os povos de Israel e também da Palestina? Ou ficam de braços cruzados enquanto o governo israelense, parte do qual é extremista de direita, continua a causar estragos em Gaza, enquanto a
perspectiva de paz e a libertação dos reféns [israelenses em Gaza] se torna cada vez mais remota?”

Uma aliança de dezenas de organizações da sociedade civil também está pedindo ao governo alemão, através de uma
petição, que dê continuidade às suas críticas a Israel por meio de ações.

Fonte: DW.

20 de setembro de 2025.

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