O chanceler alemão Olaf Scholz afirmou nesta quarta-feira, 8, que o presidente russo Vladimir Putin “não alcançará seus objetivos” na Ucrânia ou “no campo de batalha”, muito menos “impondo um tratado de paz”.
“Isto é o que podemos ver depois de um ano de guerra”, disse o chefe de governo durante um discurso no Bundestag, a Câmara Baixa do Parlamento alemão, antes da cúpula de líderes da União Europeia que será realizada na próxima quinta-feira, 9, em Bruxelas.
“É assim desde o primeiro dia: a coesão dentro de nossas alianças é o nosso bem mais precioso”, insistiu, ao reafirmar que os aliados ajudarão a Ucrânia a defender “sua soberania e integridade territorial (…) pelo tempo que for necessário”.
A Alemanha já acolheu mais de 1 milhão de refugiados ucranianos desde que a invasão começou, em 24 de fevereiro de 2022, e forneceu € 12 bilhões (US$ 12,9 bilhões) em ajudas ao país. “Esse apoio continuará em 2023”, disse Scholz.
Em uma colaboração com seus parceiros, o país também ajuda Kiev militarmente.
“Reforçamos e protegemos essa coesão preparando decisões confidenciais entre nós e depois as comunicando”, disse, em referência ao recente anúncio da Alemanha e dos Estados Unidos de que entregarão tanques de guerra à Ucrânia, a fim de repelir as tropas russas no leste do país.
Scholz também expressou apoio à entrada da Ucrânia na UE, o que requer um árduo processo que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, quer acelerar.
“A Ucrânia pertence à Europa, seu futuro está na União Europeia! E essa promessa vale”, afirmou Scholz.
Os líderes da União Europeia se reuniram na sexta-feira passada, em Kiev, para mostrar apoio ao processo de adesão da Ucrânia ao bloco.
Fonte: AFP.