No próximo sábado, 9 de setembro, acontecerão as próximas eleições gerais nas Maldivas. Cristãos perseguidos estão apreensivos com a escolha do novo líder da nação, que ocupa a 15a posição na Lista Mundial da Perseguição 2023 entre os 50 países mais perigosos para os cristãos.
Opressão islâmica
A Contituição das Maldivas reconhece o islã como a religião oficial do país. Essa postura afeta diretamente o governo e a vida dos cidadãos. A lei determina que apenas muçulmanos sunitas podem ser candidatos à presidência e não reconhece a existência de nenhuma minoria religiosa, como os cristãos.
Além da exclusão política, se uma pessoa professa a fé em qualquer religião que não seja o islã pode perder instantaneamente o status de cidadão maldivo. A liberdade de religião é muito limitada, quase nenhum estado no país respeita esse direito e os poucos cristãos estrangeiros que vivem no país são constantemente vigiados.
O governo não reconhece outra religião que não seja o islã
Criticar o islã de modo que possa causar segregação na comunidade também é considerado crime pela lei. Interpretações arbitrárias dessa lei colocam em risco especialmente os cristãos de origem muçulmana, que praticam a fé em completo segredo pelo risco de, ao serem descobertos, enfrentarem essas ameaças.
Há relatos de ONGs locais de ameaças de morte a pessoas consideradas “secularistas” ou “apóstatas” por intepretações arbitrárias dessa lei. Apesar das denúncias de ameaças de morte e outros tipos de perseguição religiosa, o governo não tomou nenhuma medida para impedir essas intimidações.
Cristãos apreensivos
O atual presidente das Maldivas, Ibrahim Mohamed Solih, começou o mandato em julho de 2018, quando o seu antecessor, Abdulla Yameen, perdeu as eleições presidenciais. Apesar da vitória de Mohamed ao cargo executivo, na prática, os aliados do ex-presidente Abdulla continuam no poder por meio do parlamento.
Após um golpe militar, ainda em 2018, Yameen se tornou o líder do parlamento. Pesquisas recentes mostram que pouco tempo depois, entre 2019 e 2020, houve um aumento exponencial da corrupção no país. O governo parece ter perdido o controle da corrupção, o que também afetou a confiança da população no governo.
Cristãos locais pedem que oremos pela eleições e pelo país, para que elejam líderes íntegros e que o próximo governante leve paz para o país afundado em drogas, corrupção e altas taxa de divóricio.
Pedidos de oração
- Peça a Deus que conduza o povo maldivo na escolha dos novos líderes e que todo o processo eleitoral ocorra pacificamente.
- Clame a Deus por liberdade religiosa para os cristãos perseguidos nas Maldivas.
- Rogue a Deus que constranja o coração das autoridades para se afastarem da corrupção e para que tenham compaixão com as crises que a população enfrenta.